Dica 631 – A pressa em aprender

dezembro 27, 2017

Lembram daquele ditado que diz, “A pressa é inimiga da perfeição”? Pode parecer clichê, mas é verdade.

Vivemos num mundo de pressa. Tudo tem que ser feito rapidamente. Queremos tudo na hora. Outro dia, eu estava vendo a reprise de uma novela antiga no canal Viva, e o personagem ia telefonar para alguém e discava o número inteiro, girando um número de cada vez, esperando o disco voltar para o lugar (Alguém sabe do que estou falando?) e aí o telefone estava ocupado. Sabem o que ele fez? Discou tudo de novo! E o espectador ali assistindo. Quem teria paciência de assistir a uma cena dessas hoje? E quem teria paciência de discar um número assim? Telefonamos para alguém com apenas um toque no botão e se a ligação não se completa imediatamente ficamos irritados. Tudo tem que ser de rápido.

As pessoas que vão se matricular num curso de inglês perguntam, “Em quanto tempo eu vou acabar o curso?” e não “Quantas horas eu devo me dedicar para aprender direito?” Mesmo as escolas dizem para o aluno, “Você terminará o curso em x semestres,” quando deveriam dizer, “Você poderá terminar o curso em x semestres, mas também vai ter que estudar e praticar muito por conta própria. E a escola não vai ensinar a você tudo o que você precisa saber. Muita coisa você aprenderá sozinho.” Mas as escolas não querem assustar os alunos e omitem a importância da parte que o aluno tem no processo. Parece que se matricular na escola já garante que o aluno vai aprender. E em quanto menos tempo, melhor.

Hoje em dia eu só dou aula particular e quando os alunos me perguntam quanto tempo levarão para ser fluentes, eu sempre digo, “Vai depender de você.” Se você estudar e mais do que isso, praticar o inglês fora da aula (falando, lendo, assistindo a filmes, cantando, etc.), vai aprender mais e melhor. Eu vou mostrando o caminho, mas você é que vai percorrê-lo.”

Recentemente uma pessoa me procurou, dizendo que vai viajar em abril, a trabalho,  e precisa saber inglês, e me perguntou se dava tempo de aprender. Respondi que primeiro precisava fazer uma avaliação de quanto ela já sabia e fazermos um plano de estudos a partir daí, vendo quantas aulas por semana ela teria e quanto tempo teria para praticar e estudar fora da aula. A pessoa me respondeu, “Mas eu não tenho tempo!” Minha resposta: “Eu dou aula de inglês, mas não faço mágica.”

Tudo leva tempo para aprender. Não existe receita secreta. Quanto tempo vai levar, vai depender de você. Claro que eu compreendo que se você trabalha o dia todo, tem família, amigos e ainda estuda inglês, vai ter menos tempo para se dedicar. Mas quanto mais você se dedicar, mais vai aprender. Pode ficar fluente em mais ou menos tempo. Por isso, é uma jornada muito pessoal. E que vai levar um certo tempo.

Eu, por exemplo, já estudo inglês há 47 anos. Comecei aos 10. E sempre tenho mais o que aprender. Sim, eu já sou fluente há muito tempo – não precisei de todo esse tempo para ficar fluente. Mas continuo aprendendo, sempre. Sempre há coisas novas para se aprender, e sempre há o que melhorar e para isso, também preciso de tempo.

Não tenha pressa para aprender. Aproveite o seu tempo para se desenvolver e praticar. Se estiver com dificuldade, pratique mais, até que a dificuldade diminua. Aproveite bem o seu tempo.

O tempo é seu amigo. Ele vai ajudar você a aprender mais.

Até mais,

Carlos

Dica 630 – A importância do foco

dezembro 26, 2017

Um dos melhores livros que eu li recentemente foi “Foco” de Daniel Goleman, uma leitura que eu recomendo a todos. Esta à venda em todas as livrarias. Eu li em inglês (“Focus – The Hidden Driver of Excellence”), mas é fácil encontrá-lo em português também.

Hoje em dia, sente-se que as pessoas estão aprendendo cada vez menos e uma das causas é a falta de foco. Vivemos num mundo cheio de estímulos e estamos ligados a muitas coisas ao mesmo tempo e o tempo todo. As pessoas não desligam o celular nem para dormir. Eu conheço gente que reclama que os amigos mandam WhatsApp no meio da noite. Bem, alguns dos meus amigos também mandam, mas eu não escuto, porque desligo o volume do celular quando vou dormir. Mas por que será tão difícil se desligar?

Segundo Daniel Goleman, a atenção funciona como um músculo – se for mal usada, enfraquece, mas se for bem usada cresce. Num mundo cheio de distrações, nós temos que aprender a melhorar o nosso foco, pois só assim vamos progredir. O foco é que fará a grande diferença no futuro.

Não quero estragar a leitura do livro, mas um dos exemplos que ele dá é o de um jogador de futebol. Por que na hora do jogo, quando a bola chega para ele, há um monte de jogadores em volta e ele parece não pensar e sabe, instintivamente o que fazer? A resposta é que quando ele estava treinando, fez um trabalho detalhado e focado tantas vezes, que aquilo se tornou um instinto. E isso acontece em tudo. O instinto não nasce. Ele se desenvolve.

Se quando você estiver estudando inglês conseguir se concentrar, prestar atenção e se focar no que está fazendo, vai aprender melhor, para na hora do aperto as palavras e as estruturas simplesmente “aparecerem” na sua cabeça. Não é mágica – é o resultado do esforço e do foco usado na hora de aprender.

Daniel Goleman desmistifica a capacidade das pessoas de multitask, ou seja de fazer várias tarefas ao mesmo tempo. Ele diz que ninguém consegue se focar em várias coisas simultaneamente. O que acontece é que a gente se foca em algo rapidamente, perde o foco e se foca eu outra coisa, perde o foco e se foca em uma outra coisa. A cada vez que você muda de foco, você perde o foco no que estava fazendo antes, e demora um tempo a se focar na próxima atividade. As pessoas fazem isso tão rapidamente, que são momentos curtíssimos de foco que tem em cada coisa, ou seja, na verdade não estão focando em nada. E embora a capacidade de multitask seja valorizada hoje em dia, ela na verdade é pior do que fazer uma coisa de cada vez, com atenção a cada uma delas.

 

Não é fácil se concentrar, num mundo cheio de estímulos. Mas por que a pessoa precisa consultar a timeline do facebook no meio de um filme no cinema? Por que não focar no filme? Por que estudar e checar o e-mail ao mesmo tempo? Por que estudar, ouvir música, responder o WhatsApp e assistir seriado ao mesmo tempo? Pode até fazer tudo ao mesmo tempo, mas não fará nada bem feito.

Quando eu comecei a dirigir, eu pedia para todo mundo que andava comigo no carro que ficasse em silêncio. Eu precisa prestar atenção, me concentrar nos movimentos dos pedais, da mudança de marchas, olhar no espelho e dirigir. Depois de muito tempo dirigindo absolutamente focado (e como eu suava nessas horas!) a coisa ficou automática e hoje consigo dirigir e conversar (se bem que se a conversa está boa, eu tiro o pé do acelerador e vou mais devagar…).

Leiam o livro! (Será que ainda tem gente que consegue ler um livro e se focar só nele, sem ficar olhando no celular, ouvindo música ou fazendo outras coisas junto?) E façam o esforço de se focar na hora do aprendizado. Os resultados serão bem melhores, com certeza!

Até a próxima,

 

Dica 629 – A dor e o prazer 2 (A missão)

dezembro 21, 2017

É tão mais fácil dar conselhos para os outros do que resolver os seus próprios problemas! Acho que é por isso que eu gosto tanto de ser professor…

Eu ando com uma dor na coluna há algum tempo, e enquanto espero o resultado de uns exames, voltei a fazer aulas de pilates na academia do clube. Hoje fui à minha terceira aula, do que eu costumo chamar “como ser artista de circo”. Você precisa se equilibrar em cima de uma bola, ficar em posturas variadas em equilíbrio e o seu corpo inteiro doi. Hoje eu sentia tanta dor e tanta dificuldade que falei pra mim mesmo que chega, que ia desistir. Foi então que me lembrei que ontem publiquei uma dica intitulada “A dor e o prazer” onde dizia que depois da dor vem o prazer, e que eu devia tentar seguir meu próprio conselho. E assim o fiz. Continuei firme até o fim da aula, não conseguindo fazer tudo, mas tentando, e aguentando a dor. Sabem que no final me senti melhor?

Depois da aula ainda fui para a musculação e consegui fazer todos os exercícios sem sentir dor. E agora, passadas algumas horas, estou me sentindo bem e com menos dor do que tinha ontem, por exemplo.

Esse negócio de a dor e o prazer funciona mesmo! O sacrifício vale à pena no final. Lembre-se disso quando estiver estudando inglês. Não tenha medo de errar, nem de repetir alguma coisa muitas e muitas vezes até conseguir acertar. Quando você estiver falando inglês, vai se sentir tão bem de conseguir se comunicar em outra língua, que nem vai se lembrar dos momentos de trabalho duro que passou até aprender.

Esforce-se ao máximo. Sempre vale à pena!

Até a próxima,

Dica 628 – A dor e o prazer

dezembro 20, 2017

Oi pessoal!

Depois de um longo tempo sem escrever, estou de volta! Já foram 627 dicas e mais o livro “101 Dicas Para Você Aprender Inglês Com Sucesso”, e às vezes parece que já não tenho muito o que dizer. Por isso peço que me mandem perguntas. Assim fica mais fácil ter ideias para novas dicas. Quem sabe a sua dúvida me sirva de inspiração para escrever?

No último dia 15 de dezembro, uma coluna na Folha de S. Paulo intitulada “A Dor e o Prazer” chamou a minha atenção, pois a autora Cláudia Costin fala sobre um assunto que eu vivo repetindo – o aprendizado não é só diversão. A dor, o sofrimento, e até momentos de tédio fazem parte do aprendizado e ajudam que ele aconteça.

Segundo Cláudia Costin, “a aprendizagem ao longo da vida nem sempre será um jogo” e “praticar habilidades ainda não adquiridas demandará esforço e disciplina, que eventualmente colidirão com outros desejos do estudante, mas que no final, ao superar-se a dificuldade encontrada, poderão premiá-lo com o intenso prazer da superação.”

Isso é uma coisa que eu vivo dizendo aos meus alunos e pessoas que assistem aos meus cursos e palestras: o prazer aparece no final do processo. Não estou dizendo que estudar inglês deva ser uma coisa chata. Eu – e a grande maioria dos professores – me esforço para tornar minhas aulas dinâmicas e divertidas, mas algumas etapas do processo são chatas, sim, e você precisa passar por elas. Decorar os verbos no passado pode ser uma atividade entediante, mas sem saber os verbos de cor você não consegue contar histórias no passado, usar a voz passiva ou uma série de outras coisas. Isso só para dar um exemplo.

Há cerca de dois anos, me inscrevi para  dar uma palestra num congresso de professores de inglês, e dei a ela o título que seria algo como “Está na hora de trazer a chatice de volta para a sala de aula”. Minha palestra foi recusada pela organização do evento. Devem ter achado o tema muito polêmico. Eu não estava defendendo a ideia de que a aula ou o estudo devam ser chatos, mas sim de que não devemos ter medo de fazer algumas atividades chatas, se elas nos levarão ao progresso. Muitas vezes os alunos me dizem “Essa atividade é chata!” e eu respondo “Sim, mas quando você conseguir falar inglês corretamente vai achar divertido.”

Aqui entre nós, isso não vale apenas para aprender inglês, mas para tudo, como eu também falei no meu livro “Você Consegue Aprender o Que Quiser”. Ir para uma academia e ficar levantando peso não é nada divertido (basta olhar a cara das pessoas enquanto estão fazendo isso), mas ter um corpo em forma é muito bom (basta olhar a cara das pessoas se olhando no espelho depois da musculação, ou tirando selfies na academia). Para tocar violão, o aprendiz passa um tempão aprendendo a tocar notinhas, antes de poder tocar uma música inteira. Nas minhas aulas de canto, grande parte do tempo é gasto com solfejos, notas, exercícios de respiração. A hora de cantar (que é divertida) é no final.

Estamos hoje numa era onde as pessoas querem a satisfação instantânea e temos cada vez menos paciência de treinar, repetir, enfim, de nos esforçamos para chegar a um resultado. E esse é um dos motivos pelos quais as pessoas estão aprendendo menos.

Pense em alguma coisa que você já fez, que era difícil no início, mas que com dedicação e superação você conseguiu. Foi só prazer, ou houve momentos de dificuldade e dor? Agora pense no resultado. Foi bom? Valeu à pena? Então, isso vale para tudo e no nosso caso, para aprender inglês.

Mãos à obra, não tenha medo de sofrer um pouco, pois você chega lá!

Até mais,

 

 

Dica 627 – O Segredo do Sucesso é o Fracasso

setembro 13, 2016

Um artigo na revista “Você S/A” que eu acabei de receber, intitulado A Importância do Fracasso, começa dizendo que “Para alcançar o sucesso é preciso, primeiro, aprender com o fracasso.” É uma afirmação importante, que muita gente não se dá conta. As pessoas morrem de medo de errar. Parece que errar é uma coisa horrível. Que é o fim do mundo. Mas não é. Fracassar é fundamental no aprendizado.

Fracassar, como diz o artigo da Você S/A, é crucial para o desenvolvimento. E o avanço só acontece se nós encararmos os erros como processos de aprendizagem.

Isso é verdade para qualquer coisa, mas vamos pensar aqui no aprendizado de línguas.

Pense em você mesmo quando aprendeu a sua língua nativa. Você não começou falando tudo certo. Você falava errado, as pessoas te corrigiam uma duas, três… muitas vezes, até você aprender a falar corretamente. Mas para você foi importante tentar, experimentar com a língua. Se você não se lembra de como foi o seu aprendizado, pois afinal era muito pequeno, observe uma criança pequena aprendendo a falar.

Para aprender inglês, você precisa passar pelo mesmo processo. Tentar, errar, se corrigir, errar novamente e assim por diante, até acertar.

Hoje eu estava dando aula para uma aluna particular e fiz um vídeo no celular onde ela falava algumas coisas. Acabando de filmar, assistimos ao video juntos, e eu apontei os seus erros. Aí gravamos mais uma vez e assistimos novamente. Ela mesma me disse: “Aqui eu errei novamente. Aqui eu acertei.” Perceber os erros, já é um caminho em direção ao acerto. Com certeza ela ainda vai errar outras vezes, mas ter consciência dos erros, já é um grande passo.

Quando você tenta conversar em inglês, vai acontecer de a pessoa com quem você está falando não entender você. Pode ser o seu colega na aula de inglês, ou pode ser uma pessoa com quem você está conversando na rua. Errar e perceber que a pessoa não entendeu, vai fazer você tentar falar de uma outra maneira, para se fazer entender. Você vai criando estratégias que vão ajudar a se comunicar melhor. Isso também é um aprendizado.

Num exercício escrito, quando você erra, você tem uma grande oportunidade de aprender mais. Vendo o que errou e pensando em como poderia corrigir aquilo, você acaba aprendendo bastante.

O importante sempre é a sua atitude em relação ao erro. Ter um fracasso, não significa que você é um fracasso. Você fracassou, no seu caminho para aprender. Se ficar só se lamentando e se auto-flagelando, não vai aprender nada. O fracasso mostra que você fez uma escolha errada. Pense agora na próxima escolha. Se ela for errada também, fracasse e tente novamente. Em algum momento você vai acertar.

Pense num cientista que realizou uma experiência e descobriu algo incrível. Ele teve um sucesso no final, mas antes disso ele teve centenas de fracassos. Se pensar bem, o número de fracassos dele foi muito maior do que o número de sucessos. Mas foram esses fracassos que o levaram ao sucesso! Entre uma tentativa e outra, o cientista pesquisou mais, estudou, se aprimorou e tentou de novo.

Você errou? Tente mais uma vez. Estude mais, pesquise mais, faça mais exercícios e tente de novo. Não se lamente por ter errado. Você terá novas chances de aprender.

Aceite os seus erros, pense sobre eles e não sofra. Todo mundo erra!  Lembre-se disso!

Siga em frente e vai aprender cada vez mais e melhor!

Até a próxima,

Carlos

 

Dica 626 – Já incluiu estudar inglês na lista das promessas de ano novo?

dezembro 29, 2015

Essa é aquela época do ano em que as pessoas fazem as famosas listas de promessas para o ano novo, e estudar inglês ou voltar a estudar inglês é sempre uma das campeãs das listas.

Como eu já disse antes, você não precisa esperar o ano para mudar as coisas. Se quer mudar, mude já! Parece aquela coisa de sempre começar a dieta na segunda-feira. Como se a segunda-feira fosse um dia especial. Ora, qualquer dia é dia e qualquer hora é hora. Quer fazer? Faça? Comece de uma vez!

Na semana passada, alguns dias antes do Natal, recebi um contato de um aluno novo, querendo começar a fazer aulas de inglês. Quem começa a estudar inglês na véspera de Natal? Não é melhor esperar o início do ano? Não só este aluno veio conversar comigo para me conhecer praticamente na véspera do Natal, como marcou a sua primeira aula para ontem, dia 28 de dezembro. Quem começa um curso de inglês novo na véspera do ano novo? Pois é, este começou. Não esperou o ano novo. Quis começar e começou. E o mais incrível é que ele veio fazer a primeira aula no dia 28 de dezembro, antes do ano começar!

No Brasil parece que a gente vai sempre empurrando as coisas mais para a frente. Vou começar depois do ano novo, mas daí é melhor começar depois do Carnaval (pois o ano só começa mesmo depois do Carnaval) e aí já é quase férias e melhor começar no segundo semestre… E assim vamos!

Desejo que esse ano você faça realmente as coisas que você diz que quer fazer. Que não espere, mas simplesmente comece! E continue, pois é a persistência que vai você conseguir.

Feliz 2016 e estude inglês!

Até a próxima,

 

2015 - Ano Novo

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos

Dica 625 – Meu presente de Natal

dezembro 24, 2015

Hoje o meu presente de Natal foi a minha própria versão de “It’s a Wonderful Life”, um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.

Para quem não conhece, “It’s a Wonderful Life” (cujo título em português é “A Felicidade Não Se Compra”) é um filme de 1946 dirigido por Frank Capra. Conta a história de George Bailey, que um dia decide acabar com a própria vida por achar que teve uma vida inútil. No entanto, um anjo é enviado do céu para ajudá-lo. Este anjo mostra a George como seria o mundo caso ele nunca tivesse existido. O filme passa na TV americana todos os anos no Natal e mostra como a vida de cada pessoa afeta a vida de todos os outros a seu redor.

O filme inteiro está disponível no youtube. É só clicar e assistir. É lindo!

It’s a Wonderful Life

https://www.youtube.com/watch?v=93A0D_5yX3g

Não, eu não estou pensando em acabar com a minha vida, e já acho que a vida é maravilhosa, sim. No entanto, sempre é bom lembrar que a nossa presença nesse mundo ajudou a muitas outras pessoas. Faz a gente se sentir bem!

O Octávio foi meu aluno em 1995 na União Cultural Brasil-Estados Unidos. Depois de muito tempo sem nos vermos, passamos a nos ver regularmente pois frequentamos o mesmo clube e fazemos musculação na academia deste clube.

Hoje, véspera de Natal, ele se aproximou de mim e me disse que precisava me contar uma coisa. Disse que na empresa em que ele trabalha, ele faz reuniões frequentes com os funcionários, e que na última reunião disse a eles que precisavam aprender inglês e melhorar o seu vocabulário. E ele me contou que deu aos funcionários a mesma dica que eu dei a ele quando fui seu professor. A dica de fazer cartõezinhos com as palavras novas, escrevendo a palavra de um lado e a definição e exemplos do outro. Tantos anos depois, ele me disse que ainda lembra dessa dica, que a usou para aprender inglês e mais tarde para aprender alemão, e agora a está passando adiante.

Na verdade, essa dica nem é uma criação minha. Quem me ensinou foi a minha amiga Virgínia Kachan, quando eu estava estudando para prestar o exame de Michigan. Usei muito e aprendi muito vocabulário com ela. Essa dica também está aqui no blog e no meu livro “101 Dicas Para Você Aprender Inglês Com Sucesso”.

Eu fiquei feliz por ver que a dica que eu dei – ou na verdade passei adiante – ajudou e ainda ajuda muita gente a aprender inglês. E que as pessoas que a usaram a estão passando para outras pessoas, e assim ela vai se espalhando cada vez mais. E me mostra que em vez de ajudar apenas os meus alunos, acabei ajudando muito mais gente ainda!

O filme de Frank Capra é muito mais profundo do que a minha história, mas de qualquer maneira foi bom para mim isso ter acontecido justamente hoje. Eu também sinto que a minha passagem por esta vida teve algum valor.

1995 - 1st semester - IA12 - 8.15 pm - 01 - Octavio, marco, Mônica, João, Adriana

Aí está a foto do Octávio na minha turma de Intermedário de 1995 (Ele está circulado de vermelho). Boas lembranças nessa época de final de ano.

Para todos os meus leitores a amigos, os votos de um Feliz Natal! E lembrem-se de que tudo o que a gente faz afeta muita gente. Por isso vamos fazer coisas boas e espalhar sempre o que temos de melhor!

Até a próxima,

2015-Xmas facebook

 

 

 

 

 

 

Carlos

Dica 624 – Boas festas, cantando em inglês

dezembro 23, 2015

Olá amigos,…

Cantar, praticar inglês e comemorar as festas de fim de ano com uma linda mensagem… tudo junto! Que mais podemos querer?

Escolhi a música “A Life That’s Good” do seriado “Nashville” pois ela fala sobre o que realmente é importante na nossa vida: ser feliz e ter o amor das pessoas que estão ao nosso lado. Acho que é uma linda mensagem para nós pensarmos não só na época do final do ano, mas durante o ano todo.

Aí vão três versões da música. A primeira é a versão original que tocou em “Nashville” cantanda pelas irmãs Lennon e Maisy Stella.

 

A LIFE THAT’S GOOD

(Se não abrir, clicle no link: https://www.youtube.com/watch?v=SvrW9XkkCGk)

 

A segunda versão é do Karaoke Channel, com os vocais, para você aprender a cantar.

(Se não abrir, clique no link: www.youtube.com/watch?v=1g6F-Ny_5z4)

 

E finalmente a versão em karaoke, para você cantar sozinho.

(Se não abrir, clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=CvYROkHjMYQ)

 

Que tal reunir a família, ensinar a música e todos cantarem juntos na festa de Natal ou na festa de Ano Novo? Dá para se divertir, praticar o seu inglês e passar adiante essa mensagem linda!

Boas festas e continue praticando e melhorando o seu inglês no ano que vem!

Carlos

Dica 623 – Conheça o FONI – Forum Online Nacional de Inglês

outubro 19, 2015

Fui convidado recentemente para participar do FONI, o Forum Online Nacional de Inglês. É uma ideia muito interessante, onde diversos profissionais do ensino de inglês darão palestras que podem ajudar você a melhorar o seu aprendizado. Assistindo às palestras, ao vivo ou gravadas você poderá aprender bastante. Há vários temas bacanas que serão muito úteis a você.

Inscreva-se, e veja como funciona. Experimente, pois é grátis! Faltam apenas 7 dias para começar.

Cadastre-se e acompanhe a minha palestra “Como Aprender Inglês Com As Músicas Que Você Ama”, assim como as palestras de muitos outros profissionais do inglês.

http://www.foni.com.br/carlos-gontow

Depois escreva para me contar o que achou!

Carlos Gontow - banner

Até a próxima,

Carlos

Dica 622 – “One” do U2 – Boa música para praticar perguntas em inglês

setembro 17, 2015

Hoje eu estava correndo na esteira da academia e ouvindo música como sempre faço. Além de curtir as músicas fico pensando em como usá-las para ensinar inglês. É, eu sou assim mesmo. Não desligo nunca.

Lá pelas tantas, ouvi a música “One” do U2 e me dei conta de que ela é ótima para praticar perguntas em inglês. A letra tem muitas perguntas, em vários tempos verbais, e cantá-la ajuda a aprender, praticar e lembrar de como formar perguntas em inglês.

Quando cantamos, repetimos as mesmas frases muitas e muitas vezes, e as frases acabam ficando gravadas na nossa cabeça. Mais tarde, quando vamos falar em inglês, muitas dessas frases saem da nossa boca e nem sabemos porque.

Aqui estão as perguntas que aparecem na música:

Present Continuous:

Is it getting better?

Simple Present:

Do you feel the same?

Future:

Will it make it easier on you now you got someone to blame?

Simple Past:

Did I disappoint you or leave a bad taste in your mouth?

Did I ask too much?

Present Perfect:

Have you come here for forgiveness?

Have you come to raise the dead?

Have you come here to play Jesus to the lepers in your head?

Experimente cantar a música. Além de aprender inglês você vai se divertir. Aqui está o link para o vídeo com a letra. Se não conseguir visualizar – algumas pessoas me escrevem que não conseguem ver os videos – é só entrar no youtube e escrever “One u2 lyrics” e você acha o vídeo – aliás, vários deles. Cuidado, pois a letra nem sempre está 100% correta.

 

Depois de praticar bastante, experimente a versão em karaoke, para você cantar sozinho. Se o vídeo não abrir, procure no youtube “u2 one karaoke”.

Depois de se divertir cantando a música original, você pode brincar com a letra. Que tal inventar outras perguntas usando os mesmos tempos verbais? Ao invés de “Is it getting better?” você pode cantar “Is it getting hotter?”, “Is it getting worse?”, “Is it getting bigger?” ou qualquer coisa que quiser.

Ao invés de “Did I ask too much?” que tal cantar “Did I eat too much?”, “Did I sleep too much?”, “Did I sing too much?”, etc.

Use a sua imaginação, divirta-se, solte a voz, e o melhor de tudo, aprenda inglês também.

Até a próxima,

Carlos